Após quatro anos, desde o lançamento do esquizodélico álbum, 'Fly or die', os Neptunes, Pharrel Williams e Chad Hugo, reaparecem com 'Seeing sounds', terceiro álbum de carreira do N.E.R.D. Lançado dia 10 de junho, o CD foi puxado pela enjoada, 'Everyone nose', seguida pelo single, 'Spaz', usado como trilha comercial para o Zune, ipod que a Microsoft tenta capitalizar.
– Não ligamos para questão de gênero musical e não fazemos os discos do N.E.R.D. por dinheiro – disse Pharrell, recentemente, à imprensa. – Fazemos isso para as pessoas que estão com a gente no nosso movimento. Nossos fãs querem curtir e serem levados por uma montanha russa de sensações e única forma de oferecer isso é com um disco que exploda pelas caixas de som diversas sonoridades.
Seeing sounds não é um disco de noite, com hits de hip-hop ou dance, mas, sim, como o nome do trabalho revela, uma viagem sinestésica, como sempre, cheia de texturas e cores.
– É um disco de LSD, uma sonoridade drogada – destaca Chad Hugo. – É uma mistura de sensações que leva o ouvinte a experimentar uma audição repleta de cores, cheiros, gostos. É como se você visse algo que lhe remete a uma canção, ou você ouvir algo que lhe traga um gosto na boca. Esse disco foi criado a partir das imagens que víamos em cada música, por isso 'Seeing sounds' foi escolhido como título.
Não espere hits certeiros, nem fórmulas bem amarradas. 'Seeing sounds' é um álbum estranho, esquisito, a la Frankenstein. Bebe de pop, rock, dance, hip-hop-old school e trocentos outros universos sonoros. Cada faixa aponta para uma direção e a coesão do trabalho da banda repousa, ou melhor, se move justamente nessa bagunça sonora. Ouça com desprendimento e veja os sons:
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