Formado em 2002 por Andrew Vanwyngarden e Ben Goldwasser, o MGMT é a dupla mais cultuada do experimental cenário artístico do Brooklyn. Radicados na cidade nova-iorquina, a banda excursiona desde o início do ano pelos EUA e Europa, com lotação esgotada na maioria das apresentações da turnê que, agora, cruza mais uma vez o velho continente com presença confirmada nos principais festivais de verão. Com o aval da mídia britânica e americana, a expectativa de se criar um novo hype também vingou por aqui e a banda está com datas marcadas para se apresentar no Brasil, no Tim Festival 2008.
Enquanto lia e respondia as questões desta entrevista, o vocalista do MGMT, Andrew, seguia viagem pelas estradas norte-americanas, ao sul do estado de Idaho, em direção à Califórnia. Era final de fevereiro e o inverno americano ainda servia de cenário.
– Tudo aqui está completamente branco, como se tudo fosse parte de um esquisito planeta das neves. Eu realmente preciso fazer minha barba, acabei de completar 25 anos, sabe como é... – viaja Andrew.
De acordo com o vocalista, originalmente o nome da banda era The Management, mas achavam um tanto quanto genérico e queriam algo mais ameaçador, que tirasse um sarro do corporativismo moderno sem que a brincadeira soasse tão óbvia e mesquinha como o universo dos negócios. Para o bem ou para o mal, o MGMT também foi cooptado pela indústria e seus integrantes, agora, curtem o prazer e os dissabores de uma proposta indie que se confunde com o mainstream.
– MGMT fez com que tudo se tornasse mais misterioso e unido. Escolhemos o nome muito antes de sermos contratados por uma grande gravadora, como a Columbia, mas as implicações paradoxais que surgiram desde que assinamos contrato com a Sony nos enchem de prazer e satisfação – Andrew.
Classificados pelo The New York Times, como “inexplicavelmente contratados de uma grande gravadora” (SonyBMG), o MGMT é composto por dois jovens hedonistas e psicodélicos que entoam em letras nonsense e melodias tortas, o que jovens da geração myspace diriam às primeiras lisérgicas imersões ao mundo do LSD.
– Escrever letras é sempre um processo que vem depois. Teremos sempre a música, todas as faixas produzidas e a melodia pronta para funcionar. A partir daí vou sozinho para um quarto e passo algumas horas escrevendo. Normalmente incorporo idéias de livros que estou lendo no momento ou invento mentiras e as combino com pensamentos em relação à vida e relações pessoais. Muitas das canções são inspiradas por um livro que estou lendo sobre a Primeira Guerra Mundial – explica Andrew.
Em uma viagem musical colorida e carregada na gênese do Flaming Lips, a dupla aposta em um pop espacial adaptado ao escopo do rock-eletrônico produzido atualmente na Inglaterra. Com tintas de Rolling Stones, dub e soul music, das décadas de 60 e 70, o MGMT enche os ouvidos e expande a mente de musicólogos virtuais.
– Definitivamente nunca pretendemos ter uma banda séria ou tradicional. Nossa missão original era confrontar e irritar ao máximo possível o nosso público. Mas isso se transformou em um estranho desejo de atordoar as pessoas enquanto simultaneamente queríamos dar prazer com levadas e melodias pop – afirma Andrew. – Acho que um ponto central das canções que realmente gostamos é uma boa dose de mistura de sonoridades estranhas e grudentas. Queríamos fazer referência a psicodelia do final dos anos 60, soft country dos anos 70, algumas coisas industriais dos anos 80, e o rock largado dos anos 90, mas deixando tudo isso com um aspecto único e original.
Dosando estranheza harmônica com melodias doces e letras inspiradas na Primeira Guerra Mundial, o MGMT apresenta-se em formato de quinteto e em seus shows um verdadeiro rodízio de instrumentos comanda a festa da dupla.
– A turnê com o Yeasayer pelos EUA e na Europa foi arrebatadora. O público é qualquer coisa de inesperado, considerando que esta é a primeira vez que as duas bandas estão na linha de frente de uma grande turnê. É muito louco que estamos com lotação esgotada na maioria dos shows e que as pessoas saibam as letras de praticamente todas as nossas músicas. Acho que somos realmente "buzz bands", mas somos hypes como alma e coração.
Lançado no início desse ano, o álbum de estréia da banda, Oracular Spectacular (Sony&BMG), não conta com data de lançamento no Brasil e nem na América do Sul. No entanto, isso não impede que a banda se apresente no país e nem que o vocalista arrume uma solução para o problema:
– É maravilhoso saber que temos pessoas no Brasil que apreciam nossa música. Não sei por que não temos uma data de lançamento marcada para o Brasil ou algum outro país da América do sul, por isso mesmo todo mundo deve baixar o álbum ilegalmente o mais rápido possível. Acho incrível saber que as pessoas podem ouvir nossa música ao redor do mundo todo – entusiasma-se.
LFR: O que você acha que mudou no mundo e no negócio da música nos últimos cinco anos? Sites como myspace e youtube... gravações feitas a qualquer local e hora tendo em mãos hardwares e softwares como Mbox e Pro tools, qual o sentimento de ser um produto desse tempo? Está curtindo essa experiência musical cada vez mais veloz?
AV: Acho que o fenômeno da música digital ou online tem trazido muita música nova para os meus ouvidos, artistas que nunca havia escutado alguém falar. Acho constantemente bandas no myspace que têm idéias musicais e canções extraordinárias, e que apenas têm cerca de 200 amigos hehe. Então, na maioria das vezes, roubo as idéias deles e faço delas minhas próprias canções, sem dizer nada a ninguém, apenas a você.
LFR: À época em que estudavam música na universidade seus shows eram obscuros, barulheira eletrônica criada ao vivo, músicas cheias de loops e que duravam intermináveis 15 minutos. Hoje, se apresentam como uma banda convencional, com duas guitarras, baixo, bateria e teclados. Qual a versão MGMT mais divertida e por quê? Sentem falta daquela liberdade?
AV: Nos nossos antigos shows, na época da universidade, era mais fácil ficar bêbado de vinho e ficar caído em qualquer canto e tudo o que tinha que fazer era cantar em frente ao microfone. Algumas vezes usávamos até algumas linhas vocais pré gravados, ao vivo, então realmente ficávamos apenas flanando por aí e deixando as pessoas excitadas. Este estilo tinha suas vantagens, mas é mais difícil de segurar a onda quando você está fora da universidade, sem estar inserido em um contexto de impulsos universitários malucos que te levam a destruir e amar todo mundo e a todas as coisas. Agora estamos tocando em uma formação de banda de rock tradicional. Não nos sentimos esgotados ou de saco cheio de tocar desta forma, porque há uma porção de mudanças e partes do disco novo para lembrar. Estamos ficando cada vez melhores em nossos instrumentos e não acho que perdemos de jeito algum aquele espírito de destruição e amor. Isto é parte fundamental da nossa banda.
LFR: Em uma entrevista recente você declarou que nunca havia planejado que este projeto os levasse à gravação de um disco e a um contrato com uma grande gravadora. Disse também que achava um acidente que as pessoas gostassem de vocês... Até que ponto isto é verdade ou apenas um momento para fingir que não se importa? ("Time to pretend" é o primeiro single da banda)
AV: Definitivamente nunca pretendemos ter uma banda séria ou tradicional. Nossa missão original era confrontar e irritar ao máximo possível o nosso público. Mas isso se transformou em um estranho desejo de atordoar as pessoas enquanto simultaneamente queríamos dar prazer com levadas e melodias pop. Estamos excitados para gravarmos e entrarmos em estúdio novamente, o mais rápiso possível, porque para mim, como um músico, esta é a parte mais desafiadora e prazerosa de tudo isso.
LFR: Ao ouvir pela primeira vez o som de vocês, a primeira coisa que veio à cabeça foi: novos garotos psicodélicos! OK, mas não só isso. Próximo passo: Rolling Stones, soul music, música eletrônica e dub! Uma combinação estranha de harmonias e texturas não tão comuns, ao mesmo tempo doces e amargas. Como estes distintos elementos e sonoridades foram concatenados para formar este quebra-cabeças?
AV: Eu e Ben sempre escutamos uma ampla e variada coleção de bandas dos últimos 60 anos da história da música. Nós dos fomos criados ouvindo a coleção de discos de nossos pais, que consistia basicamente em rock clássico e folk dos anos 60 e 70. Na universidade começamos a entrar na onda de Spaceman 3, Sonic Youth, Rolling Stones, Suicid, dub, entre outras coisas. Basicamente todas as coisas que gostamos de falar que nos inspiram hoje, descobrimos e começamos a amar na universidade. É muito legal que você tenha percebido influência de dub na nossa música!
LFR: Além da estranheza das músicas você escreve letras totalmente chapadas. Fale um pouco dos seus temas prediletos, o que te instiga a pegar caneta e papael e escrever uma letra? Qual sua favorita do álbum?
AV: Escrever letras sempre foi um processo que veio depois para mim. Teremos sempre a música, todas as faixas produzidas e a melodia pronta para funcionar. A partir daí vou sozinho para um quarto e passo algumas horas escrevendo algumas letras. Normalmente incorporo idéias de livros que estou lendo no momento ou invento mentiras e as combino com pensamentos em relação a vida e relações pessoais. Provavelmente minha letra favorita do disco é "Pieces of what". Muitas das canções são inspiradas por um livro que estou lendo sobre a Primeira Guerra Mundial.
LFR: Da tranqüilidade em meio aos pastos verdejantes da universidade de Wesleyan, em Connecticut, para à loucura psicodélica e frenética do Brooklyn. O quão esquisito e apaixonante é para você viver em NY?
AV: Embora esteja morando em NY, eu pouquíssimas vezes estive em casa nos últimos meses. Estamos em turnê, sem parar. Amo NY, assim com o Brooklyn. Só a comida já é razão bastante para se morar em NY, assim como Brooklyn durante o verão, não há melhor lugar para se viver.
LFR: E o que está rolando no cenário do Brooklyn, NY está viva de novo? Quais as bandas mais interessantes do momento?
AV: Nós amamos o Yeasayer. O show deles é incrível e lançaram um disco maravilhoso. Acho que as melhores bandas de Nova Iorque atualmente ainda não explodiram. Chairlift, Suckers, Francis Starlite e Boy Crisis, são bandas que fazem um tipo de som para expandir mentes, abrem a nossa cabeça!
LFR: Após o lançamento do EP "Time to pretend", vocês decidiram dar um tempo com a banda. Apenas quando assinaram contrato que decidiram retomar o projeto. Por que houve este intervalo, alguma briga, o que ocorreu?
AV: No período em que não estivemos nos falando, pois estávamos vivendo em diferentes partes do país, eu tentava continuar fazendo música, o máximo que eu podia. Comecei a fazer algumas coisas com o Kevin do Of Montreal, trocamos muitas idéias musicais pelo computador. Eu não poderia nem pensar em alguma outra coisa que poderia fazer além da música. Assim que assinamos o contrato, meio que nos forçamos a nos motivar e voltar a trabalhar nas nossa composições que estavam meio paradas.
LFR: Certa vez você disse que a Columbia havia lhes dado autonomia para conduzir todo o processo criativo do álbum. No entanto, o Midas barbudo, Rick Rubin, adiou o lançamento do disco e pediu para que vocês retornassem ao estúdio. Ele é o tipo de produtor que ama fazer com que os artistas escrevam mais de 40 músicas e muitas bandas já desistiram de trabalhar com ele, como o Velvet Revolver, recentemente, que por conta desse método obsessivo desistiram da parceria. Até que ponto trabalhar com ele foi um problema e uma satisfação para vocês?
AV: Isto não está muito claro para as pessoas. Quando o Rick Rubin veio para a columbia o nosso disco já estava gravado. Ele estava revendo todo o catálogo da gravadora, antigos e novos, e quando ele chegou a nossa música ele ficou impressionado, mas achou que talvez precisássemos de mais algumas canções para fechar o álbum. Nós pensávamos o contrário e marcamos de nos encontrar. Nos conectamos de cara e ele acabou decidindo apenas mudar a ordem das canções no disco. Rick Rubin é um cara extremamente inteligente.
LFR: Soube que você tem verdadeiro fascínio pela América do Sul e que adoraria viver em um país como o México. Garanto a você que aqui a loucura iria ser muito mais divertida, quando vêm para cá?
AV: Mal posso esperar para ir ao Rio. Com certeza, está no topo da nossa lista de lugares para conhecer. Espero ver vocês em breve!
AV: Acho que o fenômeno da música digital ou online tem trazido muita música nova para os meus ouvidos, artistas que nunca havia escutado alguém falar. Acho constantemente bandas no myspace que têm idéias musicais e canções extraordinárias, e que apenas têm cerca de 200 amigos hehe. Então, na maioria das vezes, roubo as idéias deles e faço delas minhas próprias canções, sem dizer nada a ninguém, apenas a você.
LFR: À época em que estudavam música na universidade seus shows eram obscuros, barulheira eletrônica criada ao vivo, músicas cheias de loops e que duravam intermináveis 15 minutos. Hoje, se apresentam como uma banda convencional, com duas guitarras, baixo, bateria e teclados. Qual a versão MGMT mais divertida e por quê? Sentem falta daquela liberdade?
AV: Nos nossos antigos shows, na época da universidade, era mais fácil ficar bêbado de vinho e ficar caído em qualquer canto e tudo o que tinha que fazer era cantar em frente ao microfone. Algumas vezes usávamos até algumas linhas vocais pré gravados, ao vivo, então realmente ficávamos apenas flanando por aí e deixando as pessoas excitadas. Este estilo tinha suas vantagens, mas é mais difícil de segurar a onda quando você está fora da universidade, sem estar inserido em um contexto de impulsos universitários malucos que te levam a destruir e amar todo mundo e a todas as coisas. Agora estamos tocando em uma formação de banda de rock tradicional. Não nos sentimos esgotados ou de saco cheio de tocar desta forma, porque há uma porção de mudanças e partes do disco novo para lembrar. Estamos ficando cada vez melhores em nossos instrumentos e não acho que perdemos de jeito algum aquele espírito de destruição e amor. Isto é parte fundamental da nossa banda.
LFR: Em uma entrevista recente você declarou que nunca havia planejado que este projeto os levasse à gravação de um disco e a um contrato com uma grande gravadora. Disse também que achava um acidente que as pessoas gostassem de vocês... Até que ponto isto é verdade ou apenas um momento para fingir que não se importa? ("Time to pretend" é o primeiro single da banda)
AV: Definitivamente nunca pretendemos ter uma banda séria ou tradicional. Nossa missão original era confrontar e irritar ao máximo possível o nosso público. Mas isso se transformou em um estranho desejo de atordoar as pessoas enquanto simultaneamente queríamos dar prazer com levadas e melodias pop. Estamos excitados para gravarmos e entrarmos em estúdio novamente, o mais rápiso possível, porque para mim, como um músico, esta é a parte mais desafiadora e prazerosa de tudo isso.
LFR: Ao ouvir pela primeira vez o som de vocês, a primeira coisa que veio à cabeça foi: novos garotos psicodélicos! OK, mas não só isso. Próximo passo: Rolling Stones, soul music, música eletrônica e dub! Uma combinação estranha de harmonias e texturas não tão comuns, ao mesmo tempo doces e amargas. Como estes distintos elementos e sonoridades foram concatenados para formar este quebra-cabeças?
AV: Eu e Ben sempre escutamos uma ampla e variada coleção de bandas dos últimos 60 anos da história da música. Nós dos fomos criados ouvindo a coleção de discos de nossos pais, que consistia basicamente em rock clássico e folk dos anos 60 e 70. Na universidade começamos a entrar na onda de Spaceman 3, Sonic Youth, Rolling Stones, Suicid, dub, entre outras coisas. Basicamente todas as coisas que gostamos de falar que nos inspiram hoje, descobrimos e começamos a amar na universidade. É muito legal que você tenha percebido influência de dub na nossa música!
LFR: Além da estranheza das músicas você escreve letras totalmente chapadas. Fale um pouco dos seus temas prediletos, o que te instiga a pegar caneta e papael e escrever uma letra? Qual sua favorita do álbum?
AV: Escrever letras sempre foi um processo que veio depois para mim. Teremos sempre a música, todas as faixas produzidas e a melodia pronta para funcionar. A partir daí vou sozinho para um quarto e passo algumas horas escrevendo algumas letras. Normalmente incorporo idéias de livros que estou lendo no momento ou invento mentiras e as combino com pensamentos em relação a vida e relações pessoais. Provavelmente minha letra favorita do disco é "Pieces of what". Muitas das canções são inspiradas por um livro que estou lendo sobre a Primeira Guerra Mundial.
LFR: Da tranqüilidade em meio aos pastos verdejantes da universidade de Wesleyan, em Connecticut, para à loucura psicodélica e frenética do Brooklyn. O quão esquisito e apaixonante é para você viver em NY?
AV: Embora esteja morando em NY, eu pouquíssimas vezes estive em casa nos últimos meses. Estamos em turnê, sem parar. Amo NY, assim com o Brooklyn. Só a comida já é razão bastante para se morar em NY, assim como Brooklyn durante o verão, não há melhor lugar para se viver.
LFR: E o que está rolando no cenário do Brooklyn, NY está viva de novo? Quais as bandas mais interessantes do momento?
AV: Nós amamos o Yeasayer. O show deles é incrível e lançaram um disco maravilhoso. Acho que as melhores bandas de Nova Iorque atualmente ainda não explodiram. Chairlift, Suckers, Francis Starlite e Boy Crisis, são bandas que fazem um tipo de som para expandir mentes, abrem a nossa cabeça!
LFR: Após o lançamento do EP "Time to pretend", vocês decidiram dar um tempo com a banda. Apenas quando assinaram contrato que decidiram retomar o projeto. Por que houve este intervalo, alguma briga, o que ocorreu?
AV: No período em que não estivemos nos falando, pois estávamos vivendo em diferentes partes do país, eu tentava continuar fazendo música, o máximo que eu podia. Comecei a fazer algumas coisas com o Kevin do Of Montreal, trocamos muitas idéias musicais pelo computador. Eu não poderia nem pensar em alguma outra coisa que poderia fazer além da música. Assim que assinamos o contrato, meio que nos forçamos a nos motivar e voltar a trabalhar nas nossa composições que estavam meio paradas.
LFR: Certa vez você disse que a Columbia havia lhes dado autonomia para conduzir todo o processo criativo do álbum. No entanto, o Midas barbudo, Rick Rubin, adiou o lançamento do disco e pediu para que vocês retornassem ao estúdio. Ele é o tipo de produtor que ama fazer com que os artistas escrevam mais de 40 músicas e muitas bandas já desistiram de trabalhar com ele, como o Velvet Revolver, recentemente, que por conta desse método obsessivo desistiram da parceria. Até que ponto trabalhar com ele foi um problema e uma satisfação para vocês?
AV: Isto não está muito claro para as pessoas. Quando o Rick Rubin veio para a columbia o nosso disco já estava gravado. Ele estava revendo todo o catálogo da gravadora, antigos e novos, e quando ele chegou a nossa música ele ficou impressionado, mas achou que talvez precisássemos de mais algumas canções para fechar o álbum. Nós pensávamos o contrário e marcamos de nos encontrar. Nos conectamos de cara e ele acabou decidindo apenas mudar a ordem das canções no disco. Rick Rubin é um cara extremamente inteligente.
LFR: Soube que você tem verdadeiro fascínio pela América do Sul e que adoraria viver em um país como o México. Garanto a você que aqui a loucura iria ser muito mais divertida, quando vêm para cá?
AV: Mal posso esperar para ir ao Rio. Com certeza, está no topo da nossa lista de lugares para conhecer. Espero ver vocês em breve!
Acesse: http://www.myspace.com/mgmt
* Matéria e entrevista na íntegra que serviu à publicação do Cad. B em 04.03.2008. À época, a banda chegava à casa do milhão em seu perfil do myspace. Agora, dois meses depois, atingem quatro milhões de visitantes.
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