NOTAS SOLTAS E RUÍDOS ESCRITOS

segunda-feira, 30 de março de 2009

Caetano Veloso - zii zie

# Sim, você já viu essa linda capa do novo álbum do Caetano Veloso, Zii Zie, publicada em algum webespaço por aí. Mas talvez ainda não tenha escutado a canção Sem cais, o primeiro single em versão final (abaixo). O fato é que desde que Hermano Vianna tacou a foto acima no Flickr e no blog de Velô, a ansiedade toma conta. Animado com os comentários, Caetano Veloso disse:

"Bem, choveu muito no de setembro a dezembro Rio e havia chuva em “Falso Leblon”, “Lobão tem razão” e que mais sei eu. Pedro Sá, que, como eu contei aqui durante as gravações, tinha aparecido com essa câmera soviética (imitação de um modelo soviético), tirou fotos da gente no estúdio. Além de ser essa falsa Lomo, ele comprou um filme vencido e as imagens saíam bem estranhas e interessantes. Pedi a ele que tirasse fotos do Rio, especialmente do Leblon, num dia de chuva. Ele avisou que dali a dois dias o tempo seria fechadíssimo. Nnao deu outra. E ele voltou com essa série de fotos do litoral carioca numa tarde muito escura de chuva. Escolhi a que seria a capa imediatamente. Essa com a onda quebrando no Pontão do Leblon (”chuva num canto de praia no fim da manhã”…). Fiz um layout no computador, com as letras nessas posições e nessas cores. Chamei Pedro Einloft para artifinalizar. E terminamos usando apenas fotos de Pedro Sá tiradas com essa “Lomo”. Na contracapa que Hermano conseguiu postar aí tem uma lista de canções: está fora da ordem (tem até uma repetida, eu acho). A versão mais nova que tenho recebeu sempre do blog o diagnóstico “too big”. É que vem com capa, contracapa e seus versos: são 4 imagens coladas formando um quadrado maior. Ah: tem chuva na Bahia de “Lapa” também. Lá chove muito. Mas quando cheguei em Salvador o céu estava azul e o sol intenso. O mar estava límpido e turquesa. Ficou assim desde 22 de dezembro até o carnaval (quando veio uma nuvem, alguma chuva e a brisa sumiu, deixando um calor que incomodou visitantes louros de olhos azuis e locais castanhos)".




Pedro Sá comenta:

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