NOTAS SOLTAS E RUÍDOS ESCRITOS

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Kasabian, Marilyn Manson, Wolfmother e mais













# KASABIAN - Uma das bandas inglesas mais robustas e honestas musicalmente (principalmente ao vivo), o Kasabian chega ao terceiro disco de carreira, West Rider Pauper Lunatic Asylum (lançamento previsto para início de junho) com pinta de quem tem estofo para superar o hype. Elogiados desde o primeiro disco – à época os conheci através de uma dica do Tom Morello – e depois incensados pelos irmãos Gallagher, o quinteto virou referência e estampou algumas dezenas de capas na mídia especializada. Em 2007, o grupo defendeu um set arrasador no festival Planeta Terra, o qual perdi. Agora, prestes a entrar em turnê como banda de abertura do Oasis e encabeçar uma mega turnê própria, os ingleses disponibilizam até o dia 3 de abril a pedrada Vlad The Impaler em Kasabian.com.

– Após algumas audições as pessoas irão entender que essa música é a primeira a ser lançada porque ela arromba a porta. Nós queríamos que ela tivesse esse feeling meio Beastie Boys meio Clash – comenta o guitarrista Serge Pizzorno

O vídeo do "empalador" abaixo conta com a participação do comediante Noel Fiding, do The Mighty Boosh e foi dirigido por Richard Ayoade, responsável pela direção do filme Arctic Monkeys at the Apollo.



Kasabian - Vlad the Impaler from Kasabian on Vimeo.

O impacto da massa sonora produzida pelo Kasabian vibrou os tímpanos dos mais badalados rappers americanos, Jay-Z e Kanye West. Ambos se disseram chapados pela combinação de rock e eletrônica feita pelo grupo.

– O contrato de edição do Kasabian está chegando ao fim em breve e Jay-Z ouviu e adorou as canções – disse uma fonte ao duvidoso tablóide The Sun. – É uma tipo de rock que agrada a fãs de música em geral. As novas canções cabem em qualquer pista de dança.

A fonte disse ainda:

– Já Kanye ama música britânica e ficou surpreso com último álbum do Kasabian. Ele pode abrir as portas do mercado norte-americano para a banda.

# MARILYN MANSON - Quem parecia mais morto que vivo, mais inofensivo que assustador da última vez que esteve no Rio, o anticristo do rock Marilyn Manson volta a atacar (oh!) com uma nova canção, We’re from America. A faixa marca o lançamento do álbum The high end of low, que conta com a volta do guitarrista Twiggy Ramirez, antes emprestado ao Nine Inch Nails. Em entrevista à Rolling Stone, Manson disse que o primeiro vídeo para o novo disco, a faixa I want to kill you like they do in the movies terá longos “nove minutos de puro sadismo. Basicamente, é assassinato, sexo, morte, e o fim”. Coisa linda... O primeiro single oficial será Arma... geddon, que chega às rádios americanas em 13 de abril.

– É uma canção otimista. Apesar de estranha essa palavra. A minha vida pareceu acabar e começar de novo. É como uma fênix voltando do fogo.

Ó céus! Abaixo We’re from America.




# WOLFMOTHER - O australiano dono da juba mais interessante do rock moderno, Andrew Stockdale volta à ativa após quase dar fim ao Wolfmother. Com uma nova formação, aparentemente bem mais interessante do que a antiga, que trazia um baterista medíocre e um baixista tecladista pouco carismático, o músico já prepara o segundo álbum de carreira, que está sendo produzido por Alan Moulder e gravado em Los Angeles. Assim como Bob Dylan, Marilyn Manson e Kasabian, o grupo que ataca numa versão modernizada de Black Sabbath tacou em seu site oficial uma nova canção, Back Round – disponível para download gratuito.



# EELS - Continuando a série de singles, o Eels, aquela bandinha meio doce meio deprê californiana, apresenta nova música, Fresh Blood no Myspace. A canção faz parte de Hombre Lobo, álbum de retorno da banda após quatro anos de inatividade em estúdio.

– Escrevi uma canção há alguns anos chamada I Want to Protect You que era sobre o desejo de proteger alguém do ataque de um lobo. Agora, acho que eu sou o lobo – disse o líder Mark Oliver Everett, que solta uivos lancinantes após a sugestiva frase “I need fresh blood”. Medo! Hombre lobo será lançado em 1 de junho.

# SNOW PATROL / THE MANIC STREET PREACHERS - O líder do Snow Patrol usou o bom-humor para enfrentar a espetada do baixista do The Manic Street Preachers, Nick Wire, que declarou que a banda de Gary Lightbody era “a coisa mais chata de toda a Grã Bretanha”. No que o gente boa “corpo leve” emendou:


– Nick Wire conquistou o direito de dizer o que ele bem entende... Ele é um Deus do rock, então o que posso dizer é: “mais poder para ele!” Nós parecemos maçantes apenas superficialmente. Jonny (Quinn) é bombeiro. Tom (Simpson) trabalha sem camisa em sites de construção, Paul (Wilson) está na reserva da Marinha. Nathan (Connolly) é um policial voluntário e eu exploro meus ancestrais cherokees. Nós somos como o Village People, só que um pouquinho menos gays.

Lightbody desafiou ainda as definições do público em relação ao som da banda:

– Chasing Cars foi um hit no mundo todo. As pessoas pensam em nós como aquela banda que conseguiu emplacar um single em Grey's Anatomy, e assim decidiram nos odiar. Um crítica disse que o nosso quarto álbum iria manter um motorista de um Ford Focus feliz, querendo dizer que a nossa música tem apelo para homens comuns, e não modernos. Além disso, nunca entendi a conexão que fazem entre a nossa música e o Coldplay, mesmo que eu adore as suas canções...

Deu até pena do sujeito. Mas estendo o conflito com o inofensivo, mas bem intitulado novo single If There's a Rocket Tie Me To It:




# RAZORLIGHT / STEREOPHONICS - O baixote Kelly Jones, vocalista do Stereophonics – banda que navega entre os ícones do britpop, Oasis e The Verve – recomendou ao líder do Razorlight, o vaidoso Johnny Borrell um novo corte de cabelo para ver se a sorte da banda ganha novos ventos. Jones lembrou que, assim como o Razorlight, que perdeu seu baterista Andy Burrows logo após o lançamento do terceiro álbum de carreira, Slipway fires no fim do ano passado; o Stereophonics passou por momento semelhante.

– Isso me lembra a época em que perdemos integrantes, justamente em nosso terceiro disco. Estávamos fodidos... Mas eu aconselho que corte o cabelo. As pessoas esquecerão tudo o que você já fez. Será um novo você. A Madonna fez isso durante toda a vida...

Pior que o cara tá certo... Dê uma sacada no visual poodle toy mais que cafona de Borrell na vergonhosa Wire wire:


Um comentário:

Marcelo Alves disse...

O velho Manson promete. Gostei da nova música. Tomara que role uma volte dele ao Brasil mais inspirada. Aquele show da fundição não foi completamente digno dele.