
# KASABIAN - Uma das bandas inglesas mais robustas e honestas musicalmente (principalmente ao vivo), o Kasabian chega ao terceiro disco de carreira, West Rider Pauper Lunatic Asylum (lançamento previsto para início de junho) com pinta de quem tem estofo para superar o hype. Elogiados desde o primeiro disco – à época os conheci através de uma dica do Tom Morello – e depois incensados pelos irmãos Gallagher, o quinteto virou referência e estampou algumas dezenas de capas na mídia especializada. Em 2007, o grupo defendeu um set arrasador no festival Planeta Terra, o qual perdi. Agora, prestes a entrar em turnê como banda de abertura do Oasis e encabeçar uma mega turnê própria, os ingleses disponibilizam até o dia 3 de abril a pedrada Vlad The Impaler em Kasabian.com.
– Após algumas audições as pessoas irão entender que essa música é a primeira a ser lançada porque ela arromba a porta. Nós queríamos que ela tivesse esse feeling meio Beastie Boys meio Clash – comenta o guitarrista Serge Pizzorno
O vídeo do "empalador" abaixo conta com a participação do comediante Noel Fiding, do The Mighty Boosh e foi dirigido por Richard Ayoade, responsável pela direção do filme Arctic Monkeys at the Apollo.
Kasabian - Vlad the Impaler from Kasabian on Vimeo.
O impacto da massa sonora produzida pelo Kasabian vibrou os tímpanos dos mais badalados rappers americanos, Jay-Z e Kanye West. Ambos se disseram chapados pela combinação de rock e eletrônica feita pelo grupo.
– O contrato de edição do Kasabian está chegando ao fim em breve e Jay-Z ouviu e adorou as canções – disse uma fonte ao duvidoso tablóide The Sun. – É uma tipo de rock que agrada a fãs de música em geral. As novas canções cabem em qualquer pista de dança.
A fonte disse ainda:
– Já Kanye ama música britânica e ficou surpreso com último álbum do Kasabian. Ele pode abrir as portas do mercado norte-americano para a banda.

– É uma canção otimista. Apesar de estranha essa palavra. A minha vida pareceu acabar e começar de novo. É como uma fênix voltando do fogo.
Ó céus! Abaixo We’re from America.

# EELS - Continuando a série de singles, o Eels, aquela bandinha meio doce meio deprê californiana, apresenta nova música, Fresh Blood no Myspace. A canção faz parte de Hombre Lobo, álbum de retorno da banda após quatro anos de inatividade em estúdio.
– Escrevi uma canção há alguns anos chamada I Want to Protect You que era sobre o desejo de proteger alguém do ataque de um lobo. Agora, acho que eu sou o lobo – disse o líder Mark Oliver Everett, que solta uivos lancinantes após a sugestiva frase “I need fresh blood”. Medo! Hombre lobo será lançado em 1 de junho.
# SNOW PATROL / THE MANIC STREET PREACHERS - O líder do Snow Patrol usou o bom-humor para enfrentar a espetada do baixista do The Manic Street Preachers, Nick Wire, que declarou que a banda de Gary Lightbody era “a coisa mais chata de toda a Grã Bretanha”. No que o gente boa “corpo leve” emendou:
– Nick Wire conquistou o direito de dizer o que ele bem entende... Ele é um Deus do rock, então o que posso dizer é: “mais poder para ele!” Nós parecemos maçantes apenas superficialmente. Jonny (Quinn) é bombeiro. Tom (Simpson) trabalha sem camisa em sites de construção, Paul (Wilson) está na reserva da Marinha. Nathan (Connolly) é um policial voluntário e eu exploro meus ancestrais cherokees. Nós somos como o Village People, só que um pouquinho menos gays.
Lightbody desafiou ainda as definições do público em relação ao som da banda:
– Chasing Cars foi um hit no mundo todo. As pessoas pensam em nós como aquela banda que conseguiu emplacar um single em Grey's Anatomy, e assim decidiram nos odiar. Um crítica disse que o nosso quarto álbum iria manter um motorista de um Ford Focus feliz, querendo dizer que a nossa música tem apelo para homens comuns, e não modernos. Além disso, nunca entendi a conexão que fazem entre a nossa música e o Coldplay, mesmo que eu adore as suas canções...
Deu até pena do sujeito. Mas estendo o conflito com o inofensivo, mas bem intitulado novo single If There's a Rocket Tie Me To It:
# RAZORLIGHT / STEREOPHONICS - O baixote Kelly Jones, vocalista do Stereophonics – banda que navega entre os ícones do britpop, Oasis e The Verve – recomendou ao líder do Razorlight, o vaidoso Johnny Borrell um novo corte de cabelo para ver se a sorte da banda ganha novos ventos. Jones lembrou que, assim como o Razorlight, que perdeu seu baterista Andy Burrows logo após o lançamento do terceiro álbum de carreira, Slipway fires no fim do ano passado; o Stereophonics passou por momento semelhante.
– Isso me lembra a época em que perdemos integrantes, justamente em nosso terceiro disco. Estávamos fodidos... Mas eu aconselho que corte o cabelo. As pessoas esquecerão tudo o que você já fez. Será um novo você. A Madonna fez isso durante toda a vida...
Pior que o cara tá certo... Dê uma sacada no visual poodle toy mais que cafona de Borrell na vergonhosa Wire wire:
Um comentário:
O velho Manson promete. Gostei da nova música. Tomara que role uma volte dele ao Brasil mais inspirada. Aquele show da fundição não foi completamente digno dele.
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