NOTAS SOLTAS E RUÍDOS ESCRITOS

segunda-feira, 23 de março de 2009

Radiohead, NIN e Jane's Addiction

Sim, um post com três das bandas mais importantes e inventivas dos últimos anos:

# Sem tempo para elucubrações detalhadas que pudessem conferir maior ou menor impacto à impressionante apresentação do Radiohead, viro a página. Mas, sim, tenho que dizer: Thom Yorke e companhia fizeram valer a espera, com um espetáculo nos mais amplos sentidos. Som muito bem tirado, telões de altíssima definição, imagens bem enquadradas, iluminação climática e de acordo com o que cada um das 25 canções sugeria. E que canções. Creep, que poderia soar descolada, foi a verdadeira redenção – uma catarse sensorial que tirou o ar de quem já estava cansado, esbaforido e afônico depois de tantos berros, gritos e cantos escandalosos. No surprises, Nude, Karma police entre muitas outras pérolas soaram como pluma na voz flutuante de York, que envolveu do início ao fim todos os compenetradíssimos 20 mil e poucos fãs.

# Não perca tempo! As fotos que sugeriam que o Jane's Addiction estava aprontando todas no estúdio do alucinado Trent Reznor não eram ilusão de fã entorpecido. Juntos, JA e Nine Inch Nails, preparam uma mega turnê a ser iniciada dia 5 de maio. Para esquentar os ouvidos dos fãs, as bandas lançam virtualmente um EP com seis canções. Acesse: http://ninja2009.com/ Como sempre nos mais diversos formatos. Ah, o projeto conta ainda com a nova banda do incansável Tom Morello (Rage Agains the Machine, Audioslave e The Nightwatchman), que se une a Boots Riley para montar o Street sweeper. Ao todo são 6 canções. Abrindo com a tribal e percussiva Chip away (JA), seguem-se Not so pretty now (NIN), Clap for the Killers (SS), Whores (JA), Non-entity (NIN) e The oath (SS).

Um comentário:

Anônimo disse...

Finalmente uma voz sensata que fale sobre Creep. Pensei que ninguém mais no mundo poderia elogiar Creep e o fato de a banda ter tocado Creep porque é uma excelente canção que tem a culpa de ser a mais conhecida do Radiohead. Aliás, grande show. Espetáculo de primeira grandeza. Valeu a pena ter aturado as malas do Kraftwerk para ver aquilo.