
Mika foi criado em Londres, morou em Paris durante boa parte de sua recente adolescência, e, a partir daí, o magrelo moçoilo decidiu ser star. Cobiçando abarcar o mundo da música pop com seus trejeitos e falsetes exagerados, Mika merece de fato o infame trocadilho, e paga muito mico ao tentar emular um Freddy Mercury sem vergonha e sem potencial artístico. Entre suas refrências musicais constam, além do líder do Queen, nomes como Elton John, Scissor Sisters e Robbie Willians.
Lançado no início deste ano, “Life In Cartoon Motion” recebeu instáveis críticas de veículos especializados em música, na Inglaterra e nos EUA. Entretanto, isto não impediu que o single “Grace Kelly”, lançado em janeiro, atingisse o topo dos charts de singles britânicos.
Sua sexualidade duvidosa não é comentada pelo artista, mas faixas como "Billy Brown", que trata de um homem que matêm um caso homossexual, não deixam muitas questões acerca das inclinações de Mr. Penni(s)man. A afetação do artista em apresentações ao vivo e sua dedicação ao apelo visual transbordam um universo que remete ao mundo-fantasia do cartoon, desenvolvido por sua irmã, para estampar a capa do Cd. O problema é que Mika e seus maneirismos cenográficos esbarram em um vazio constrangedor, justamente porque são expostos acima de sua música.
Os dois clipes postados abaixo são daqueles fortes candidatos a bizarrice do mondo pop contemporâneo. São filhos pródigos, da melhor linhagem, que a finada MTV selecionava em suas sessões trash, como Thin Lizzy, O Molejo e etc. Seu mundinho tiny toon encantado e colorido é escalafobético, no que há de pior nesta expressão: puro mau gosto e cafonalha. Confira o clipe e ria com Mika. O rapaz quer ser amado…Tomates nele!
Confira:
http://www.youtube.com/watch?v=CkGp72d0Ny0
http://www.youtube.com/watch?v=uzA0nG_PurQ
Um comentário:
ehhh se arisca mesmo...kkkkkkk
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